Direito e Democracia
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<p>Criada no ano de 2016 e atualmente avaliada com Qualis B4 nas áreas do Direito e da Sociologia, a Revista Direito e Democracia é uma publicação acadêmica dedicada à reflexão e ao debate sobre temas relevantes do universo jurídico e da democracia contemporânea. Com o objetivo de promover a troca de ideias entre operadores do direito, pós-graduandos, acadêmicos, autores e pesquisadores em geral, a revista abrange uma ampla gama de assuntos, incluindo direitos humanos, teoria do direito, políticas públicas e cidadania.</p> <p>Publicada pelo Instituto Superior do Litoral do Paraná - ISULPAR, a revista busca não apenas disseminar conhecimento, mas também fomentar a crítica e a construção de soluções para os desafios enfrentados pela sociedade. Por meio de artigos, a Revista Direito e Democracia se estabelece como um espaço vital para a produção e a circulação de saberes, contribuindo para a formação de uma sociedade mais justa e democrática.</p> <p>Em formato digital, a publicação ocorre duas vezes ao ano, com uma edição para cada semestre.</p>pt-BRDireito e Democracia2448-4512Apresentação da Edição
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<p>O ano de 2024 foi marcado por significativas mudanças no Instituto Superior do Litoral do Paraná (ISULPAR), reafirmando o compromisso da instituição com a excelência acadêmica e a produção científica. Para celebrar esse momento de renovação, a 15ª edição da <em>Revista Direito & Democracia</em> apresenta uma seleção especial de artigos que refletem o impacto dessas transformações.</p> <p>Este número destaca um dossiê organizado pelo Grupo de Estudos em Segurança Pública e Direitos Humanos (GESPDH), em homenagem ao legado do professor Pedro Rodolfo Bodê de Moraes, renomado sociólogo da violência e da punição. Com artigos inspirados em sua obra, esta edição reafirma o papel transformador do conhecimento acadêmico ao abordar temas essenciais para a sociedade contemporânea.</p>Giovane Matheus Camargo
Copyright (c) 2024 Giovane Matheus Camargo
2024-11-272024-11-271515"Ao Mestre com carinho”: agradecimentos e pequenas elucubrações de um pesquisador nativo no campo da segurança pública
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<p>O texto apresenta uma reflexão sobre a infância e a formação da identidade do autor, hoje policial civil, marcada por sua proximidade com o ambiente policial em Curitiba durante a década de 1980. O autor descreve suas memórias e experiências que moldaram suas primeiras percepções sobre o conceito de ordem e controle social. Ele menciona desfiles militares, a influência da educação cívica na escola e a imposição de uma cultura patriótica como uma forma de controle social. A narrativa evoca a tensão entre o respeito à ordem e a curiosidade infantil sobre as estruturas de poder. O presente trabalho é uma uma reflexão pessoal do autor sobre sua trajetória acadêmica marcada pela influência do professor Pedro Rodolfo Bodê de Moraes durante seu curso <br>de Doutoramento em Sociologia na Universidade Federal do Paraná. O autor retrata como a relação com Pedro Bodê o ajudou a entender a interseção entre a teoria acadêmica e a prática policial, a importância de estudar o controle social a partir de uma perspectiva mais ampla enfatizando a empiria e a observação no campo social não só restrita a teorias, mas reconhecendo a riqueza dessa dualidade em sua formação e pesquisa. Narra as dificuldades de separar a “racionalidade da observação” da “passionalidade da vivência”, uma vez que a percepção da teoria empirista (subjetivismo ou espontaneísmo) toma emprestado da realidade as suas estruturas, e uma teoria construtivista diz que os objetos só são percebidos por um ato de construção (cientismo determinista).</p>Rodrigo Bueno Gusso
Copyright (c) 2024 Rodrigo Bueno Gusso
2024-11-272024-11-2715151818Educação em Direitos Humanos para Policiais Civis e Policiais Militares
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<p>O presente artigo trata de resultado parcial de minha dissertação de mestrado em Sociologia, pela UFPR, que teve como objeto de estudo a educação em Direitos Humanos para policiais civis. Extraio, portanto, ponto relevante contido em um dos capítulos da pesquisa, referente às recomendações à educação em Direitos Humanos contidas na Matriz Curricular Nacional Para Ações Formativas dos Profissionais da Área de Segurança Pública. Tratando de importante referencial para a construção da malha curricular empregada pelas instituições de ensino responsáveis pela formação de profissionais de segurança pública, a Matriz Curricular Nacional propõe disciplinas e cargas horárias inseridas em áreas temáticas diversas, e nela são encontradas várias diretrizes que destacam a importância de formar profissionais em acordo com preceitos de direitos humanos. Portanto, o objetivo geral deste trabalho consistiu em analisar se as recomendações de disciplinas e cargas horárias com foco à educação em <br>Direitos Humanos para a formação de policiais civis e de policiais militares contidas na Matriz Curricular Nacional, são satisfatórias. Diante de método misto, qualitativo e quantitativo, foram coletados dados, posteriormente distribuídos em tabelas e gráficos, os quais foram contextualizados com revisão de literatura. Constatou-se, de todo o obtido, que as disciplinas e suas cargas horárias com foco em temas de Direitos Humanos recomendadas com a Matriz Curricular Nacional para a formação de policiais civis e policiais militares, são insuficientes, e estão muito aquém do que se pode considerar eficaz para que o profissional em formação compreenda seu papel como aplicador e garantidor de direitos humanos à sociedade.</p>Aline de Oliveira
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2024-11-272024-11-2715151313Os Militares na Teoria Social Clássica
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<p>Este artigo tem por finalidade cotejar algumas observações sobre os militares e também as instituições militares ao longo do processo de formação do estado moderno no Ocidente. Entre as especificidades da sociologia clássica para a compreensão da sociedade contemporânea, a possibilidade metodológica de aproximar contextos históricos e sociais distintos a partir de recorrências e regularidades sem, contudo, reduzi-los às relações de causalidade.</p>Marcelo BordinAknaton Toczek SouzaPablo Ornelas Rosa
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2024-11-272024-11-271515A Paradoxal Ilusão dos Venenos
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<p>Este artigo analisa a representação das drogas, em particular a cocaína e o ópio, na revista Vida Policial durante a Primeira República no Brasil. A revista, conhecida por seu estilo sensacionalista, desempenhou um papel significativo na construção social da imagem dos usuários e traficantes de drogas, associando-os a figuras moralmente degeneradas e perigosas. A análise foca na forma como o discurso da criminalização e medicalização dessas substâncias foi moldado, explorando as interseções entre a criminalidade, a moralidade e a degeneração social. O estudo também examina como o ópio foi retratado através de um viés racial, reforçando estereótipos sobre a população asiática no Brasil. A pesquisa busca contribuir para a compreensão das políticas proibicionistas e das narrativas de criminalidade no contexto histórico brasileiro.</p>Elena Camargo ShizunoAknaton Toczek Souza
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2024-11-272024-11-271515O debate sobre a militarização na comissão estadual da verdade do estado do Paraná
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<p>O presente texto apresenta o relatório final original da Comissão Estadual da Verdade do Paraná, relativo às instituições policiais e seu processo e militarização, apresentando ao final, algumas considerações sobre possíveis mudanças. A publicação dessa versão, que não difere em nada da que foi publicamente divulgada e ela está sendo publicada aqui como uma homenagem póstuma ao Professor Pedro Rodolfo Bodê de Moraes, falecido em 27 de novembro de 2021, pois teve participação fundamental na comissão e também foi um de seus coordenadores. Foi um militante ativo na defesa dos Direitos Humanos e também na pesquisa sobre segurança pública.</p>Pedro Rodolfo Bodê de MoraisSamara FeitosaMarcelo Bordin
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2024-11-272024-11-271515Nosso caso Daschner de cada dia
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<p>O presente ensaio busca analisar o tema da tortura no meio policial e suas consequências no processo penal. Para este fim, inicia-se o debate a partir do caso Daschner, ocorrido na Alemanha no início do século XXI, o qual serve de paradigma ao debate proposto. Deste modo, diversas questões sociológicas, filosóficas e éticas são postas em questão a respeito do uso da tortura. Uma vez analisadas essas questões, trazemos o debate considerando <br>a realidade brasileira, questionando os limites e possibilidades da democracia quanto ao tema tortura no meio policial. Por fim, analisaremos as consequências jurídicas do uso da tortura no decorrer da investigação policial, isto é, a sua inadmissibilidade.</p>Rafael Ferreira ViannaVyctor Grotti
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2024-11-272024-11-271515Projeto de extensão universitária Nova Vida
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<p>O Projeto de Extensão Nova Vida da UNIVALI visa à recuperação e reintegração social de dependentes químicos. Com mais de uma década de atuação, o projeto atua de forma multidisciplinar abrangendo as áreas jurídica, farmacêutica e psicológica. A presente pesquisa, através da base lógica metodológica indutiva e utiliza técnicas como a do Referente, da Categoria, do Conceito Operacional e da Pesquisa Bibliográfica, com objetivo de apresentar um breve relato dos resultados obtidos pelo Projeto de Extensão Nova Vida no ano de 2022. Os Resultados demonstram que a desintoxicação é o ponto de partida, mas a verdadeira transformação ocorre na reabilitação psicossocial. O Projeto Nova Vida transcende o tratamento convencional, promovendo a autonomia e a cidadania dos acolhidos. Sendo considerado um “farol de esperança” para aqueles que buscam uma nova vida <br>livre das correntes da adicção. Conclui-se que essa abordagem humanizada contribui para uma sociedade mais saudável e compassiva.</p>Roberto Epifanio TomazKarina Elisa MachadoJair Meller CardosoRaquel Iochpe Dutra
Copyright (c) 2024 Roberto Epifanio Tomaz, Karina Elisa Machado, Jair Meller Cardoso, Raquel Iochpe Dutra
2024-11-272024-11-271515O Protagonismo do Supremo Tribunal Federal sob um olhar Weberiano: um risco à democracia?
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<p>Diante do protagonismo assumido pelo Supremo Tribunal Federal em decidir a respeito de grandes temas nacionais, este artigo se propõe a analisar essa realidade a partir da teoria da burocracia do sociólogo Max Weber. Apresenta a teoria de Weber e busca pelas causas que levaram à relevância do Poder Judiciário no estágio presenteda modernidade. Em seguida, se propõe a compreender a opinião de dois membros do Supremo Tribunal Federal, os ministros Ricardo Lewandowski e Luís Barroso. O método de desenvolvimento do texto se caracteriza como uma abordagem alicerçada nos conceitos weberianos de Tipo Ideal para descrever a própria burocracia, em seu individualismo metodológico ao buscar capturar as impressões de dois ministros para, ao final, apresentar uma sociologia comparada entre o tipo ideal de burocracia elaborado nos trechos iniciais do texto e a realidade observada a partir do olhar dos ministros analisados. Conclui que a maneira como a Suprema Corte tem agido pode confirmar os temores de Weber, que via na burocracia um risco à democracia, mas que parte desse risco advém da própria classe política, que abdica de sua função, ao encaminhar muitas demandas ao Poder Judiciário.</p>Geovane Ferreira GomesBento Montilha Bento Montilha
Copyright (c) 2024 Geovane Ferreira Gomes, Ana Clara Bento Montilha
2024-11-272024-11-271515Eleições Municipais e Redes Sociais
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<p>As redes sociais trouxeram uma transformação profunda na forma como a democracia funciona,apresentando tanto oportunidades quanto desafios. A sobrevivência da democracia brasileira diante do discurso de ódio nas redes sociais depende de uma série de fatores e ações coordenadas entre o governo, a sociedade civil e as plataformas de mídia social. A população pode buscar renovação nas prefeituras e câmaras municipais, influenciada por descontentamentos com administrações atuais ou por movimentos por mudança. Questões como saúde, educação, segurança, infraestrutura e meio ambiente devem estar no centro dos debates e propostas dos candidatos, refletindo as preocupações locais. A tecnologia deve ter um papel importante, tanto na campanha (com uso de redes sociais e ferramentas digitais) quanto na votação (com a possível implementação de novas tecnologias para garantir segurança e agilidade). Os resultados e dinâmicas das eleições presidenciais e legislativas de 2022 <br>podem influenciar alianças, estratégias e discursos dos candidatos municipais. As redes sociais são ferramentas poderosas que podem ser usadas para fortalecer a democracia, mas também podem ser usadas para miná-la. Cabe a nós, como cidadãos, usar essas ferramentas de forma responsável e crítica, e exigir que os governos e as empresas de tecnologia tomem medidas para garantir que as redes sociais sejam um espaço para o debate público aberto, honesto e inclusivo. O financiamento privado de campanhas eleitorais pode levar à compra de influência política e à subversão da vontade popular, e isso é maximizado com as redes sociais. O futuro da democracia na era das redes sociais dependerá da nossa capacidade de promover o uso responsável das redes sociais, fortalecer a educação para a mídia, regular as redes sociais e apoiar o jornalismo de qualidade.</p>Amauri de Campos Junior
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2024-11-272024-11-271515Os Desafios da Educação Inclusiva em Rede Regular de Ensino
https://repositorio.isulpar.edu.br/direito-e-democracia/article/view/65
<p>O presente artigo científico pretende avaliar se há a efetividade da inclusão de pessoas com deficiência em rede regular de ensino e os óbices para a inaplicabilidade da lei prevista. Buscou-se identificar o conceito do método inclusivista, objetivando clareza de interpretação para analisar se de fato o método é utilizado corretamente a partir dos seus paradigmas. Demonstra a importância da defesa do direito à educação das pessoas com deficiência, de forma inclusiva, pela conscientização nacional expressa na Constituição Federal, mediante acordos no âmbito internacional. Foi averiguada a inaplicabilidade das leis e o desserviço do Estado, através de análises de casos concretos relacionados à educação brasileira, para tanto, foram utilizados documentos em sites oficiais e referências bibliográficas, por meio de obras englobando o assunto, que sustentam os desafios da inclusão em escola regular.</p>Josiana de Souza Teixeira Cunha
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2024-11-272024-11-271515Cooperativismo em Perspectiva: Trajetórias e Desafios do Cooperativismo em Cuba
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<p>O presente artigo pretende realizar uma pesquisa bibliográfica sobre o Cooperativismo e o Cooperativismo Cubano, utilizando como fonte autores referencia no tema estudado como Reynaldo Jiménez e Camila Piñero, dentre outros, para um levantamento da evolução do Cooperativismo em Cuba, pós-revolução de 1959. O Cooperativismo Cubano surge em resposta a necessidades de créditos bancários para o setor agropecuário, após o início do maior bloqueio econômico realizado contra um país, o bloqueio dos Estados Unidos contra Cuba, que persiste até a atualidade. Verificamos com a pesquisa os problemas encontrados na experiência cubana e a necessidade da educação/formação cooperativa dentro das cooperativas cubanas, para uma maior autonomia e <br>sentimento de pertencimento, que continuam sendo um empecilho, principalmente nas Unidades Básicas de Produção Cooperativa.</p>Laura Sozim Cressoni
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2024-11-272024-11-271515